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ÃOmistoso de 2015

PLANTÃO: Redenção: Veva 1 x Atlético Porto 0. Gauchão: Juventude 1 x Caxias 0

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O AMOR PELA VÁRZEA COMEÇOU COM O BARÃO

Marcelo e a esposa
Marcelo Antunes Schmitt, 36 anos, natural de Porto Alegre, braço direito do presidente da Liga do Ramiro Souto, jogou na várzea a convite do Hélio, da BarãoMotos. Ele lembra em no ano de 2004, um vizinho convidou para uma partida de futebol society numa das quadras do velho estádio dos Eucaliptos,do Internacional, na rua Silveiro. “O Hélio, da Barão Motos, gostou da minha atuação e me convidou para jogar na equipe de futebol de campo que ele havia constituído. Aceitei e levei mais uns cinco atletas, entre eles o meu irmão Marcos Shcmtt com passagem pela base do Sporte Clube Internacional”. Marcelo, no Barão, foi zagueiro e também goleiro.
O Barão passou a ser um dos seus amores. Quando parou de jogar, era do tipo “faz tudo”. Uma derrota deixava o Marcelo inconformado, assim como quando surgiu a decisão de acabar com o time de futebol, no ano de 2012.  “Para manter uma equipe em alto nível competitivo é necessário dedicação extrema, de viver diariamente correndo atrás de jogadores de alto nível técnico, indo a vários jogos em várias ligas observando vários jogadores, o que demanda um tempo enorme, patrocínio para pagar as despesas, logística para cada partida, planejamento para disputa de competições ao longo do ano, enfim, tudo que uma equipe que almeja não só participar e sim disputar um título em condições técnicas de conquista-lo necessita. Mas o tempo vai passando e alguns fatores vão cansando, como atletas que se comprometem em ir e não aparecem, desvalorizando todo trabalho e dedicação feito, alguns pedindo dinheiro para jogar quando a competição já está nas fases finais mesmo eu e o Hélio (Presidente do Barão FC), não cobrando nada para o atleta vir e jogar, isto vai entristecendo e desmotivando, sem contar também que o casamento estando bem com uma pessoa bacana que valoriza a gente, acaba se pesando na balança em deixar a esposa em casa para ir batalhar por um objetivo que não estão todos imbuídos, acredito que o conjunto de todos estes fatores, foram preponderantes na parada de montar uma equipe, mas não deixei de participar da Várzea mesmo que não desta forma.”
Com o Mário Ávila, uma parceria que até agora vem dando certo. Foi uma amizade, segundo Marcelo, que a várzea lhe proporcionou. 
- O Mário Ávila é uma amizade que a Várzea me deu que agradeço muito, tanto que é até meu padrinho de casamento, uma pessoa que não gosta de coisas erradas, não gosta de mentira e trapaça, não compactua com nada que interfira com a lisura de uma competição, como nunca fizemos nada sem comunicar um ao outro para em conjunto chegar a um consenso, a parceria deu certo. Uma coisa ele me disse quando começamos a trabalhar juntos que jamais esqueci: "Confiança é tudo, não pode ser quebrada!" Em todos estes anos observei que a condução do processo foi correta e com avanços.
Como ex-dirigente de time e atual vice-presidente da Liga do Ramiro Souto, Marcelo analisa a violência no futebol de várzea. “Quando a equipe é campeã de uma competição, ganha um troféu, que nada mais é que um pedaço de plástico ou metal, o que fica é a amizade e o respeito, na sede do Barão FC tem vários troféus que conquistamos ao longo destes 08 anos, todos ganhos com respeito e jogando futebol, nunca gostei de violência, os que atuaram em minha equipe, quando na primeira fez tentaram fazer uso deste expediente, agradeci e excluí do elenco. Acredito que a punição para os envolvidos, incluindo-os na lista de punidos da SME e na interna da Liga, inclusive dos dirigentes é o caminho. Na minha opinião a equipe é o espelho do dirigente, se a mesma briga e tumultua é porque o dirigente é conivente, pois o Barão nunca tumultuou nenhum evento, porque eu e o Hélio retirávamos da equipe quem não estava no espírito competitivo, isto é agir com a razão e não com a emoção, um comandante não pode por ter um apreço a um atleta, deixar o mesmo na equipe após o mesmo causar um tumulto, o mesmo deve ser excluído da equipe, pois a punição educa e ajuda o mesmo, não posso generalizar, existe muitos bons dirigentes, mas infelizmente a Várzea hoje está com a violência alta por isto, falta de punições exemplares aos infratores e anuência das atitudes antiesportivas de alguns dirigentes de equipes.
Marcelo considera que a Copa do Mundo recentemente realizada no Brasil, acabou trazendo reflexos nada positivos para a várzea. “Prejudicou a várzea, pois muitas empresas aplicaram a verba de marketing na Copa do Mundo, o que deixou o futebol varziano sem uma competição com patrocínio, que motivaria várias equipes a se organizarem e outras virem a surgir. A "lacuna" deixada no calendário anual da Várzea sem competições do porte de uma Copa Paquetá ou uma Copa Kaiser, foi prejudicial, evidente que não foi só a falta de verba, a violência em grande escala também prejudicou a realização deste tipo de evento. Torço para que estas novas competições formadas recentemente, venham a dar certo. Não quero que só a Liga Redenção dê certo. Quero que todas as competições tenham êxito, até mesmo daqueles organizadores que não conheço pessoalmente. A "oxigenação" na várzea com o surgimento de novos organizadores e dirigentes é válida, para que ela não venha a acabar. Só sugiro que estes novos organizadores venham a agir com a razão e não com a emoção, ou seja, quem usar de violência ou quiser prejudicar a lisura da competição, deve ser punido e excluído.”















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